Na última quinta-feira, 30/11, o Porto de Fortaleza registrou atracação em todos os seus berços operacionais, o que não acontecia, desde março.
Referência em embarque e desembarque de navios petroleiros, o Porto de Fortaleza recebeu, no berço 201, o navio Chemical Sailor, das ilhas Marshall, na Oceania. A embarcação transportava 9.000 toneladas de óleo de Palma, usado para a fabricação de produtos alimentícios, como gordura e margarina, para a empresa GME, do grupo M. Dias Branco.
Já no berço 202, o navio Alhena, das Bahamas, atracou com 29 mil toneladas de óleo lubrificante.
O Porto de Fortaleza também se destaca nacionalmente por ser um pólo trigueiro.
No berço 103, está atracado o navio chinês Yangtze Happinessyangtze, com bandeira de Hong Kong. O volume de trigo fixado em 29.898 toneladas.
No berço 104, o Porto de Fortaleza recebeu o navio Jay, das Ilhas Marshall, com 44 mil toneladas de coque de Petróleo, matéria-prima utilizada para a fabricação de cimento.
No berço 105, o navio noruegues Star Ismene, 4 toneladas de carga de projeto.
No berço 102, o Parnaíba I atracou para rebocar plataforma.
No berço 106, em frente ao Terminal Marítimo de Passageiros (TMP), 524 turistas e 389 tripulantes desembarcaram do Azamara Quest. O navio da República de Malta, na Europa, é o terceiro de um total de nove que trarão turistas pelo terminal, na alta estação, que segue, até abril. No total, 20 mil são esperados.
A ocupação de todos os berços do Porto de Fortaleza constata a viabilidade econômica do terminal, segundo o Diretor-Presidente da Companhia Docas do Ceará, Lucio Gomes. "Estamos em conversas avançadas com algumas empresas que já operam no Porto de Fortaleza, além de vários investidores, inclusive internacionais, para melhorar ainda mais os nossos números e, assim, fomentar mais negócios", disse.
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