O Conselho Feminino do Brasil Export promoveu um importante debate sobre “Boas práticas e ajustes necessários para o incentivo à navegação de cabotagem e à navegação interior no Brasil”. Moderado pela diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC) e presidente do Conselho Feminino, engenheira Mayhara Chaves, o encontro virtual aconteceu no final de maio, reunindo cerca de 50 executivas e executivos do setor portuário, além de convidados.
Em sua fala inicial, Mayhara destacou que “a interação de todos os setores da matriz de transporte no país é muito importante para manter o equilíbrio”. Já Flávia Maya, conselheira do Brasil Export, coordenadora jurídica do Grupo Log-In e presidente da WISTA Brazil, lembrou que “a desburocratização e a redução de custos são importantes para que possamos trazer para a cabotagem a competitividade que ela pode ter para viabilizar esse equilíbrio da matriz logística no Brasil.”
Sobre o BR do Mar, programa de incentivo à cabotagem do Governo Federal, Luíza Bublitz, CEO da Mercosul Line, disse que espera que a aplicação do projeto possa ser bem alinhada. “Eu acho que já está mais que na hora das regras serem ajustadas sim, justamente para a gente dar um estímulo maior e um empurrão nessa matriz de transporte. Mas ela precisa ser feita com cuidado.”
Focando na infraestrutura nos transportes, Jacqueline Wendpapa, conselheira do Brasil Export e advogada especializada em Transportes Aquaviários, enfatizou sobre o investimento nos multimodais. “Você tem algumas coisas complementares que vão além de pensar os 8 mil quilômetros de costa (do Brasil). Para solidificar a cabotagem e ela ser um modal perene no país, precisamos pensar nesse processo (de investimento nos transportes) como um todo.”
As executivas do setor aproveitaram essa rica troca de experiência e trouxeram informações de práticas úteis para o incentivo da cabotagem, modalidade de navegação entre portos e deles para hidrovias da navegação interior.
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